COMUNICADOS

19-12-2017  PORTUGAL E A PRODUÇÃO DE LEITE - ATÉ QUANDO FICAREMOS NA CAUDA DA EUROPA?

O que irá acontecer com a produção de leite no futuro? Numa Europa de 28 é aceitável que Portugal seja o país da União Europeia com o MENOR preço pago ao produtor, sendo inclusive ultrapassado pelos países de Leste? É justo vender 1 litro de leite a um preço inferior ao seu custo de produção?

A consequência é que em 2017 Portugal perdeu um produtor de leite a cada dia útil! Aproxima-se o começo de um novo ano e os produtores sabem que a maior empresa transformadora de leite portuguesa prepara-se para descer um cêntimo a partir de 2018.

São estas e muitas outras questões que pairam na cabeça dos produtores de leite … começa a ser difícil encontrar ânimo e justificações plausíveis para o preço que auferimos por cada litro de leite produzido.

Os dados do Milk Market Observatory são claros, OS PRODUTORES PORTUGUESES SÃO OS MAIS MAL PAGOS DA EUROPA. Em Março de 2017, a média nacional era de 0.287€/litro de leite, comparativamente com 0.331€ da média europeia e Portugal era o terceiro país com preço mais baixo. Em Junho mantém-se como o terceiro país mais mal pago, cuja média nacional foi de 0.287€/L, contrastando com 0.332€ da média europeia. Em Outubro o preço médio na Europa foi de 0.374€ e em Portugal foi de 0.308€ e fomos O PAÍS COM O LEITE MAIS MAL PAGO DA EUROPA!

Nos últimos anos, multiplicaram-se as notícias que enaltecem a agricultura portuguesa e a instalação de jovens no setor. No entanto, se trabalhar na agropecuária já é pouco convidativo pelos horários exigentes e pela necessidade de investimentos avultados, a falta de verbas no PDR2020 está a bloquear a entrada e a permanência de jovens na agricultura e na produção de leite, pois existem muitos projetos aprovados sem dotação orçamental. Isto é grave porque a produção de leite está envelhecida e pode desaparecer em poucos anos, mantendo-se o atual ritmo de perda de produtores.

A nossa conclusão é clara: O SECTOR LEITEIRO PASSOU A TER UM CONTRIBUTO POLÍTICO RESIDUAL PARA A ECONOMIA NACIONAL. Só assim se explica a inoperância do Governo. É imperativo que o Governo ponha fim a esta situação e juntamente com a indústria e a distribuição encontrem soluções para PAGAR UM PREÇO JUSTO AO PRODUTOR! Estudos nacionais evidenciam que o custo de produção é de 0.35€/litro, ficando muito aquém do preço pago ao produtor.

Somos europeus nas exigências de qualidade ou quando se usa o embargo russo para justificar a crise que afetou a produção de leite na Europa, mas quando o preço sobe no resto da Europa e ficamos com o leite mais mal pago, o discurso muda.

Em 2016, num ano difícil para os produtores de leite, que com audácia e coragem reajustaram as suas produções às exigências contratuais, VERIFICÁMOS QUE FORAM IMPORTADOS EM LEITE E DERIVADOS POR EMPRESAS E PELA DISTRIBUIÇÃO O EQUIVALENTE A 700 MILHÕES DE LITROS DE LEITE.

No ano 2017, quando os mercados internacionais recuperaram, Portugal apresenta o preço mais baixo. São cada vez mais os produtores a desistirem desta atividade. Portugal perdeu um produtor de leite a cada dia útil!

Aproxima-se o começo de um novo ano e os produtores sabem que a maior empresa transformadora de leite portuguesa e que influencia o preço pago por outras indústrias ao produtor prepara-se para descer um cêntimo a partir de 2018.

As cooperativas que foram inicialmente criadas para defender os produtores parecem perder peso e carecem urgentemente de uma “renovação geracional”. É triste o modelo cooperativo responsável por mais de 70% da produção nacional ser premiado pelo pior preço pago à produção da Europa a 28.

É fundamental existirem lideres que conheçam e respeitem o passado, mas dotados de visão estratégica que permita identificar e criar oportunidades, anteceder-se às adversidades e planear atempadamente.

Verificamos que o próprio Governo está de braços cruzados e não desenvolve ações que contribuam para a sustentabilidade desta atividade, o que nos leva a depreender que prefere cobrar impostos dos elevados rendimentos das empresas lácteas do que lutar pelo pagamento de um preço justo ao produtor.

Verificamos que o leite é desvalorizado nos supermercados, com preços impraticáveis, 0.46€, 0.49€ são preços comuns nas prateleiras dos supermercados nas muito badaladas promoções.

É preciso fiscalizar!


28-11-2017  PREVENIR FUTURAS CRISES NO SETOR LEITEIRO DA EUROPA!

Garantir a produção de leite a longo prazo!

Produtores de leite de toda a Europa reiteram a sua exigência na procura de um mecanismo de controlo do volume de leite capaz de lidar de forma efetiva com situações de crise.

O presidente da APROLEP, Jorge Oliveira, participou a 22 e 23 de novembro na Assembleia Geral do European Milk Board (EMB) realizada em Hoznayo (Espanha), onde produtores de leite de 14 associações europeias manifestaram o desejo de encontrar um “instrumento” legal dentro da PAC capaz de prevenir futuras crises no setor através da redução de volume produção em momentos de crise. Só desta forma é possível garantir um mercado de laticínios equilibrado a longo prazo – tal “instrumento” é uma obrigação.

Esta entidade, enquanto “organização de cúpula” a nível europeu para as associações de produtores de leite reitera a necessidade de encontrar um mecanismo de controlo do volume de leite em tempos de crise. O programa de redução de volume de leite lançado pela UE no verão de 2016 teve um inegável efeito positivo sobre os rendimentos dos produtores. “O Programa de Responsabilidade de Mercado” proposto pela EMB, que prevê cortes voluntários de produção em tempos de crise, aliado aos limites de volume, deve ser um instrumento permanente e ancorado na Política Agrícola Comum”, diz Romuald Schaber, presidente da EMB.

Manteiga versus leite em pó

Enquanto a imagem da recuperação dos preços do leite é difundida ao nível da comunicação social, a realidade das explorações leiteiras é bem diferente.

Os produtores de leite da Europa ainda não recebem o preço por litro de leite capaz de cobrir os custos de produção. Os maiores lucros realizados pelos produtos lácteos com a gordura do leite são anulados pelos preços extremamente baixos para a proteína do leite.

Os retalhistas são os que mais beneficiam com a situação de escassez no mercado de gorduras lácteas. Os consumidores estão pagar preços inflacionados pela manteiga e, como já acontece em França, são confrontados com prateleiras vazias. Os produtores, por outro lado, não estão a ver nenhum dos ganhos.

ra a associação espanhola de produtores de lacticínios OPL, este ano anfitriã da Assembleia Geral do EMB, a situação dos produtores locais de leite é crítica. “Os preços do leite de 31 cêntimos por litro, simplesmente não cobre os custos de produção – cerca de duas explorações leiteiras por dia fecham as portas”, diz a vice-presidente da OPL, Marta Fernández Nicolás. “A Espanha é atualmente um dos cinco Estados-Membros da UE com os preços mais baixos por exploração – apesar de termos reduzido a produção em quase 40%”. Os produtores de leite europeus concordam que estas crises recorrentes impedem o desenvolvimento a longo prazo das explorações leiteiras.

De acordo com Romuald Schaber, o leite em pó, acumulando em armazenamento público, é um aspeto muito problemático no mercado dos lacticínios. “A Assembleia Geral do EMB exige de forma inequívoca uma redução nos volumes de intervenção de atualmente 109.000 toneladas por ano e simultaneamente um aumento do preço de intervenção para um mínimo de 30 cêntimos/kg.

A Comissão Europeia não pode continuar a usar um instrumento que custa dinheiro, mas que quase não traz nenhum resultado e, eventualmente, pode voltar a assombrar os produtores de leite”.

Maiores quantidades de leite só devem ser intervencionadas apenas se a procura por produtos lácteos diminuir de forma inesperada, como aconteceu aquando do embargo russo.

O normal é a produção ser acomodada ao seu potencial de venda através de um programa de redução de volume assim que a quantidade fixa tiver sido alcançada.

Nesta Assembleia Geral da EMB os presentes também se manifestaram contra a venda de leite em pó desnatado a preços predatórios (dumping) e pediu possíveis usos alternativos para o leite em pó.

Neste contexto, a criação de um instrumento de crise eficaz é uma necessidade imediata!

Dada a urgência da situação no setor do leite, pedimos aos decisores políticos que implementem estas medidas o mais rapidamente possível. Caso contrário, os produtores de leite a nível europeu já preparam algumas manifestações para exigirem as suas revindicações.


23-10-2017  AUMENTO TEMPORÁRIO DO PREÇO DO LEITE É CLARAMENTE INSUFICIENTE

Os produtores de leite das cooperativas associadas na Lactogal, a maior empresa de lacticínios em Portugal e que recolhe cerca de 70% do leite produzido no continente, foram informados na semana passada que “face aos resultados na Lactogal, o leite será pago com um bónus de 1 cêntimo nos meses de Novembro e Dezembro”.

Este “aumento temporário” do preço do leite ao produtor é positivo mas claramente insuficiente, ficando o valor recebido pelos produtores abaixo do custo estimado de produção, na ordem dos 35 cêntimos e abaixo do valor médio previsto na União Europeia para outubro (36 cêntimos).

A referência a um “bónus” apenas para novembro e dezembro é um pré-anuncio de descida do preço em Janeiro, apesar de haver indicadores que os preços no mercado europeu de lacticínios seguirão altos e estáveis nos próximos seis meses. Esse pré-anuncio de descida é o contrário da esperança que os agricultores precisam num ano de custos acrescidos com a seca e a desolação dos incêndios.

Considerando a produção recolhida anualmente pela Lactogal, podemos estimar que o “bónus” anunciado representará apenas uma despesa de 1,5 milhões de euros, para uma empresa que no ano passado gerou resultados de quase 30 milhões. Estando este ano o mercado de produtos lácteos claramente mais favorável, é só isto que esta empresa tem a partilhar com os produtores?

Recordamos que a Lactogal é uma empresa líder de mercado em Portugal, pertence às cooperativas que pertencem aos produtores e o preço que paga funciona como referência para as indústrias privadas. Nesse sentido, desafiamos a Lactogal a assumir a sua responsabilidade, a fazer mais e melhor para valorizar o leite produzido em Portugal e desafiamos também as restantes empresas, nomeadamente empresas multinacionais, especializadas em produtos lácteos de valor acrescentado, a darem o exemplo e pagarem o que pagam noutros países da união europeia. A Direção da Aprolep


17-10-2017  DOIS CAMIÕES DE FENO PARA OS ANIMAIS AFETADOS PELOS ÚLTIMOS INCÊNDIOS E UM NOVO APELO

A APROLEP, Associação dos Produtores de Leite de Portugal, está a organizar o envio de mais dois camiões de rolos de feno para alimentar os animais das regiões afetadas por incêndios. O feno é oferecido por produtores de leite e encaminhado pela associação, consoante as ofertas que os agricultares fazem e as necessidades que tem conhecimento.

Um primeiro camião seguirá para a Pampilhosa da Serra, respondendo a um pedido da autarquia feito na semana passada para ajudar na alimentação de 150 pequenos ruminantes. O segundo camião seguirá para Vouzela, Viseu, para ajudar um colega produtor de leite e seus vizinhos que perderam todo o feno que tinham armazenado para os animais, além de algumas máquinas e construções.

Temos consciência que esta é uma pequena ajuda face à dimensão da tragédia dos incêndios que afetou Portugal, mas é a ajuda possível neste momento. Enquanto associação de produtores de leite, não temos capacidade para atender a todos os pedidos ou encaminhar todas as ofertas que poderiam ser feitas se o pedido chegasse a todos os produtores. Nesse sentido, deixamos aqui um apelo a todas as organizações agrícolas, nomeadamente cooperativas, associações e confederações com capacidade logística, para organizarem a recolha de informação sobre as necessidades dos afetados e organizarem a recolha dos alimentos oferecidos por agricultores que estejam disponíveis para ajudar.

Reafirmamos que esta deve ser uma ajuda solidária de emergência, e que o Governo deve disponibilizar em tempo útil o apoio de médio e longo prazo aos criadores afetados para recuperar a agropecuária local, de forma a manter o território rural vivo e livre de futuros incêndios. 17 de Outubro de 2017


28-09-2017  PRODUTORES QUEREM AUMENTO DO PREÇO PARA ACOMPANHAR EVOLUÇÃO POSITIVA DO MERCADO

A Direção da APROLEP, Associação dos Produtores de Leite de Portugal, reafirma a necessidade urgente de aumentar o preço do leite ao produtor para um valor base de 35 cêntimos por litro de leite, valor necessário para remunerar o custo atual de produção.

De acordo com os últimos dados divulgados pela Comissão Europeia, através do observatório europeu do leite e produtos lácteos, o preço médio pago ao produtor, em Julho, foi de 28,7 cêntimos por kg de leite português face a um preço médio de 34,2 cêntimos por Kg na Europa, o que significava uma diferença de 5,3 cêntimos em cada kg produzido. Portugal tinha o terceiro pior preço entre os 28 estados da União Europeia. Nos últimos sete anos, Portugal esteve 6 anos e 8 meses abaixo da média comunitária.

Os aumentos entre 1 a 2 cêntimos/ kg, entretanto anunciados por algumas indústrias para Agosto e Setembro são claramente insuficientes para atingir o custo de produção e o preço médio da Europa, que provavelmente será agora superior, pois as principais indústrias do norte da Europa anunciaram aumentos que colocam os seus produtores com preços a rondar ou ultrapassar os 40 cêntimos / kg. Essa evolução é a consequência natural do mercado e produtos lácteos, nomeadamente da valorização da manteiga, cujo preço aumentou 74% no último ano, segundo dados também divulgados pela Comissão Europeia.

Verificamos assim que a indústria do norte da Europa valoriza o leite e partilha esse valor com os seus produtores enquanto em Portugal temos preços mínimos aos produtores e indústrias que se preparam para acumular mais uma vez resultados elevados enquanto o setor produtivo vai morrendo, com vacarias a fechar ou a arrastar-se penosamente, sem poder aproveitar a onda positiva da produção de leite na Europa.

28 de Setembro de 2017, a Direção da APROLEP


27-07-2017

A Direção da APROLEP assinala como positivos os anúncios de subidas entre 1 a 2 cêntimos no preço do leite anunciadas por vários compradores esta semana, já depois da conferência de imprensa em que alertou para a profunda crise na produção de leite e desafia os restantes compradores no continente e nas regiões autónomas a igualarem ou superarem esses aumentos, pois todos os indicadores no mercado de produtos lácteos apontam para a existência de condições para essa evolução.

O preço médio final ao produtor fica ainda abaixo do custo médio de produção, pelo que serão necessários outros aumentos nos próximos meses para equilibrar a situação financeira dos produtores, assegurar o abastecimento de matéria-prima para as indústria e a manutenção do espaço rural vivo, cultivado e livre de incêndios.


24-07-2017  OS MILHÕES E OS TOSTÕES NA PRODUÇÃO DE LEITE EM PORTUGAL

Os produtores de leite portugueses sofreram uma pesada crise de preços baixos e limitações de produção, que começou poucos meses após o fim das quotas leiteiras em 2015 e atingiu o ponto crítico em 2016. Essa crise foi atribuída à quebra de consumo de leite no mercado interno, ao embargo russo e às dificuldades económicas de países que eram destino tradicional das exportações portuguesas. Contudo, os países da União Europeia recuperaram os preços ao produtor desde Agosto de 2016 e os produtores em Portugal continuam com preços de miséria. Em Fevereiro de 2017 tivemos em Portugal o preço mais baixo entre os 28 estados da União Europeia. Em Maio, nos últimos dados disponíveis, o nosso preço, 28,6 cêntimos / kg, continua na cauda da Europa, cerca de 4,3 abaixo da média da U.E. e 7 cêntimos abaixo da média da Holanda, cuja principal cooperativa entretanto já subiu mais dois cêntimos no preços mínimo garantido para Julho, o que nos deixa 9 cêntimos/kg abaixo dos produtores na Holanda. Porque é que as indústrias europeias conseguem valorizar o leite e as nossas não conseguem? Falta de capacidade ou falta de vontade?

Por outo lado, temos dados concretos que apontam para um custo de 35 cêntimos por litro de leite em Portugal. As ajudas da PAC e as ajudas excecionais conseguidas em 2016 não compensam esse diferencial. Está em risco a continuidade do setor. Foram muitos os produtores que deixaram a produção já em 2017 e persistem o desânimo e a revolta entre os que sobrevivem na esperança de melhores dias que tardam em chegar.

Ao longo dos últimos anos, a indústria justificou o preço baixo e os limites de produção com a importação de leite e produtos lácteos por parte das grandes superfícies. Focou-se no problema. Nós, produtores, focámo-nos na solução. Adotámos uma atitude responsável, moderada mas proactiva e estivemos na rua, à porta das grandes superfícies e em múltiplas iniciativas a valorizar o leite como alimento e a defender o leite e produtos lácteos portugueses como valor para a economia de Portugal. Em vez de subsídios pontuais, pedimos a rotulagem da origem do leite precisamente para responder às queixas da indústria e para que o consumidor pudesse identificar o produto nacional e ser solidário com o setor. Como “prémio”, tivemos a descida do preço do leite em Agosto do ano passado, quando na Europa começava a recuperação. Em 2017, já conseguimos a rotulagem e vemos mais leite nacional nas marcas da distribuição. Onde está agora a solidariedade da indústria com os produtores? Onde está a justiça na repartição de rendimentos ao longo da cadeia de valor do leite? Porque é que na indústria se acumulam ordenados e resultados de milhões (mais de 30 milhões de euros de resultados em 2016 no somatório de 4 das maiores empresas de laticínios, e destes, 90% são de uma empresa) enquanto os produtores nem recebem tostões?

Irá finalmente a indústria nacional aproveitar a oportunidade da rotulagem (e a retoma dos mercados mundiais de produtos lácteos) para valorizar o leite nacional, subir o preço ao produtor e desenvolver produtos de valor acrescentado ou vai agora arranjar novas desculpas e queixar-se das dificuldades de exportação e do leite barato que as indústrias instaladas nos Açores enviam para o continente em vez de valorizar e exportar? E o Governo, vai continuar a lavar as mãos como Pilatos? É urgente subir o preço do leite à produção!


20-07-2017  PRODUTORES DE LEITE TEM FENO DISPONÍVEL PARA OFERTA AOS CRIADORES VÍTIMAS DOS ÚLTIMOS INCÊNDIOS

A APROLEP, Associação dos Produtores de Leite de Portugal, face às notícias hoje divulgadas de animais que ficaram sem pasto para alimento no incêndio do distrito da Guarda, informa que poderá enviar, para a Guarda ou qualquer outra localidade, mais rolos de feno oferecidos pelos produtores, havendo também transporte já disponibilizado por várias empresas. Aguardamos o contacto para aprolep@sapo.pt da parte do Governo ou autarquias locais que possam organizar a distribuição aos necessitados.

A Direção da APROLEP


28-06-2017  TERCEIRO CAMIÃO DE FENO PARA ALIMENTAR ANIMAIS VÍTIMAS DOS INCÊNDIOS, DESTA VEZ DESTINADO A GÓIS

A APROLEP, Associação dos Produtores de Leite de Portugal, vai enviar o terceiro carregamento de feno oferecido por mais um grupo de agricultores e produtores de leite solidários, agora destinado à alimentação dos animais afetados pelo incêndio no concelho da Góis. O camião da firma Transportes Matos será carregado durante a manhã desta quinta-feira, dia 29, no espaço cedido pela Ucanorte XXI, União Agrícola do Norte, que vai oferecer também 4 toneladas de ração a incluir na carga. A APROLEP agradece aos produtores, à Ucanorte pela cedência do espaço e às empresas Transportes Matos da Póvoa de Varzim e Transbolota de Amarante pela colaboração no transporte. Agradecemos ainda a outros produtores de leite que manifestaram vontade de também colaborar com oferta de alimento para os animais e que será recolhido quando tivermos conhecimento das necessidades locais e for possível organizar o transporte.

A Direção da APROLEP


25-06-2017  PRODUTORES DE LEITE OFERECEM SEGUNDO CAMIÃO DE FENO PARA ALIMENTAR ANIMAIS VÍTIMAS DOS INCÊNDIOS, AGORA NA PAMPILHOSA DA SERRA

A APROLEP, Associação dos Produtores de Leite de Portugal, vai enviar na próxima segunda-feira o segundo carregamento com 20 toneladas de feno oferecido por 8 produtores de leite e destinado desta vez à alimentação dos animais afetados pelo incêndio no concelho da Pampilhosa da Serra. O camião da firma Transfradelos será carregado segunda-feira depois das 8h00 na empresa Agrorlink, em Arcos, Vila do Conde e deverá ser descarregado no Estaleiro Municipal da Câmara da Pampilhosa da Serra. A APROLEP agradece à Agrolink, à Transfradelos, aos produtores que oferecem o feno e aos que já se disponibilizaram para ofertas futuras que serão organizadas assim que tivermos informação das necessidades locais.

A Direção da APROLEP


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